terça-feira, 24 de novembro de 2009

A formatura

Em 2005, quando ingressei na faculdade de jornalismo na Ulbra, já pensava na minha formatura. Na transferência para o IPA, percebi que quando isso acontecesse estaria com amigos ao meu lado. Agora que o dia se aproxima, estou com um misto de medo, ansiedade, saudade e alegria. Estamos na fase final das aulas e nós formandos, não pensamos somente nas férias que se aproximam, pensamos também que todas as realizações de nossos sonhos estão com data marcada para iniciar, ali em 23 de janeiro de 2010.

Nós formandos estamos felizes de não precisarmos mesmo que por um breve período encarar trabalhos, resenhas e outras incumbências acadêmicas que muito nos tiraram o sono. Vai chegar a hora de mais uma vez abrirmos o peito e encararmos o mundo com os olhos de quem viu, fez e venceu. Enfim, nós formandos, diplomados, preparados e apaixonados pelo que fazemos somos vencedores. Em um país onde a formação superior é relegada por ministros de sei lá o que, quem tem um diploma na mão pode até não ter sucesso garantido, mas tem conhecimento.

Conto os dias e as horas para que o tão sonhado dia da minha formatura chegue. E quando ele chegar quero dividir com todos que fizeram parte desta caminhada que não foi sempre reta, que teve curvas, desvios, barreiras e percalços. O futuro é logo ali, e do meu só tenho uma certeza, de que vou batalhar por tudo o que sempre quis. Confiram o clipe da música que vai tocar quando o nome Marco Antônio Júnior for anunciado.




terça-feira, 22 de setembro de 2009

Não falta mais nada


Por Marco Antônio Júnior
A partida disputada semana passada entre Al Gharafa e Al Khor, válida pela liga do Qatar foi marcada por um fato totalmente inusitado. O mundo do futebol é geralmente alvo de tais fatos, como por exemplo, há poucos dias o jogador Alex ex- Internacional preparava-se para cobrar um pênalti, quando foi surpreendido por um torcedor que invadiu o campo e bateu a penalidade máxima por ele. Mas o ocorrido no jogo entre as equipes árabes extrapolou qualquer limite. O árbitro suíço Massimo Bussaca sem medir as consequências urinou em campo antes da cobrança de um escanteio. Vale lembrar que o referido juiz é o mesmo que foi suspenso por três partidas por ter feito gestos obscenos para a torcida durante a partida entre Baden e Young Boys, no último sábado, pela Copa da Suíça. Bussaca é considerado um dos melhores árbitros da atualidade. Imaginem se a moda pega, se não bastassem as cagadas que fazem em campo agora os árbitros também vão mijar... Pelo amor do criador....hahahhahahahhaha
Confira no vídeo abaixo a bizarrisse.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Funk até o caroço


Olhando o site Globo.com, li que a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) vai votar no próximo dia 1º, o projeto de lei que visa transformar o funk em movimento cultural e musical de caráter popular. E agora, para desespero dos pseudo intelectuais, a secretária estadual de Educação do RJ Tereza Porto, afirmou que o governo pretende dar ao movimento caráter pedagógico e, com isso, levá-lo as salas de aula das escolas estaduais de lá. "Através do funk, vamos estar mais próximos dos nossos alunos. As letras podem ser usadas de forma positiva, abordando temas importantes", disse Tereza. Assunto polêmico, imaginem ao invés de ensinar o descobrimento do Brasil, os professores cariocas libertem o batidão do Funk do Cabral? Ou invés de ensinar inglês coloquem o famoso pancadão “fish ball cat”?
Cultura inútil? ou o som de preto e favelado que quando toca ninguém fica parado está invadindo a sociedade? no Rio teremos professores ou MCS?? Perguntas que não me atrevo a responder. Hahhahahahahhaha.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O meu casamento

Bem, o meu casamento se aproxima e com toda certeza do mundo quero fazer algo semelhante ao vídeo abaixo. Sério, sensacional a minha cara, nada daquelas formalidades que só fazem todo mundo chorar. Afinal, o casamento será do Marco e não se pode esperar coisa séria.


quinta-feira, 2 de julho de 2009

FÉRIAS E MAIS FÉRIAS


Enfim estou de férias. Agora é o tempo de me dedicar ao ócio e a vagabundagem. Depois de um semestre chato, arrastado, confuso na faculdade e a troca de setor no trabalho fizeram com que eu ficasse mais cansado que o habitual. Mas no momento prometo não fazer nada, apenas descansar e aproveitar as pequenas coisas da vida, como por exemplo, olhar o Globo Esporte, ler com calma os sites e jornais e postar todo dia no blog. Bem, não vou me alongar muito , vou sim aproveitar o meu tempo livre para não fazer NADA hehehehe.

sábado, 6 de junho de 2009

Ei peraê !!!!

Não gosto de associar minha vida a músicas, mas algumas trazem situações semelhantes as que se vive, como por exemplo esta do Detonautas. Enfim, este final de semestre, chato e corrido vem me fazendo muito mal, talvez por isso me identifiquei com a letra. Realmente preciso ver o sol e o mar.

Ei Peraê !!!!
Detonautas
Composição: Tico Santa Cruz E Rodrigo Netto

Tão dizendo por aí
Que eu ando muito
EstressadoMinha vida mudou
Me perdi, tô bolado...

Eu tenho que manter a mente
O tempo inteiro alerta
Mas eu não tô conseguindo
Fazer a coisa certa
Não! Não! Não! Não! Não!

Refrão:Vá ver o solVá ver o mar
Ei Peraê! Peraê!!!!Peraê! Peraê!!!!
Evaporar toda essa dôr
Ei Peraê! Peraê!Peraê! Peraê!...(2x)

E com 5 minutos de conversa
Eu já tô discutindo
Porque odeio pensar
Que os outros estão achando
Que eu tô mentindo...

E quando eu falo alto
E alguém pede prá baixar o tom
Eu sei que tô errado
Mas nem sempre consigo ser bom...

Eu tô pensando seriamente
Em procurar um psiquiatra
Já tão quase me convencendo
De que eu tô ficando louco
Mas eu não posso ficar quieto
Quando me chama de babaca
Eu preciso me livrar
Desse sufoco...

Sai da frente
Que atrás vem gente
Eu tô impaciente
E seja como fôr
Eu não me importo mais
Com porra nenhuma
Porque eu tô sem grana
E minha mulher me abandonou
E é melhor você tomar cuidado
Porque eu ando armado
E estou descontrolado
E não me vem com este
Papo de calma
Porque esse é meu trauma
Eu já vendi a alma...

Se você não tá preparado
Para aprender com a derrota
Com tudo a seu favor
Você se encontra perdido
É melhor repensar a vida
Meu camarada
Caso contrário
Vai continuar aí,
fudidoFudido! Fudido! Fudido!

sábado, 23 de maio de 2009

Alborghetti: o pai do sensacionalismo

O jornalismo sensacionalista, cada vez mais presente nas emissoras de rádio e TV brasileiras, não é nenhuma novidade para Luiz Carlos Alborghetti ou apenas Dalborga para seus admiradores. Alborghetti de 55 anos, começou no jornalismo em 1976 na rádio Londrina da cidade de mesmo nome, no Paraná. Dono de um estilo transgressor, mordaz e sem papas na língua, Alborghetti foi sucesso imediato. Em 1979 ingressou na televisão com o programa chamado Cadeia, que tinha apenas cinco minutos e era exibido pela TV Tropical, somente para Londrina.
Mas em 1982 a transmissão foi expandida para todo o estado do Paraná. Dalborga seguiu fiel a sua filosofia jornalística, conquistando um grande número de seguidores. Em 1986 candidatou-se a Deputado Estadual e com uma expressiva votação elegeu-se. Sua carreira política não teve o mesmo status, pois segundo o próprio Albroghetti, ele mostrou a sociedade falcatruas de gente muito importante no meio político e estas pessoas acabaram diminuindo a sua importância no ramo.
De volta a televisão a repercussão em torno de seu programa aumentou e no ano de 1992 o apresentador estreou nacionalmente na CNT com o programa Cadeia Nacional. De posse de uma legião considerável de fãs e com uma maneira única de apresentar telejornais, com gritos, palavrões e um cassetete que era batido de forma violenta na bancada cada vez que o jornalista falava de criminosos “vagabundos' como gosta de se referir a delinquentes durante seu programa. Dalborga acabou influenciando uma geração inteira de apresentadores, como por exemplo, José Luiz Dattena, Gilberto Barros, Marcelo Rezende e Carlos Massa o “Ratinho” que durante anos foi repórter do Cadeia nos tempos de CNT.
Falando em Ratinho, Albroghetti acusa o apresentador do SBT de ser um clone seu, imitando todos seus trejeitos, inclusive o jeito de falar com sotaque carregado. Da mesma forma que conquistava mais e mais admiradores, o jornalista também viu muitas portas se fecharem ao decorrer de sua carreira. Devido a criticas desferidas a políticos influentes no estado do Paraná, ele é desligado da CNT em 1998. Voltou as rádios, mas a disseminação da internet fez com que Alborghetti alimentasse um sonho, o de ter seu programa sem ligação a emissoras que consequentemente tentariam censurar sua maneira e mudar seus métodos de ancorajem.
O sonho torna-se realidade em 2007, quando ele lança o Cadeia sem Censura na Cadeia WebRádio. Hoje seus vídeos são recordistas em acessos no Youtube e possui diversas comunidades em sua homenagem no site de relacionamentos Orkut, onde os integrantes o consideram um mito do jornalismo.
Confira abaixo o vídeo onde Alborghetti fala sobre os Direitos Humanos:


sexta-feira, 22 de maio de 2009

Manu, lembra ???

Hein!?




TE AMO.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Desrespeito


Na era digital o sigilo e a privacidade são luxo. Neste contexto onde as novidades são divulgadas antes dos seus devidos lançamentos, vazaram ontem na Internet os novos uniformes que o Grêmio vai usar no restante do Campeonato Brasileiro. Sobre a camisa, só tenho uma coisa a dizer: muito feia. Esta empresa esta desrespeitando a tradição dos uniformes do tricolor. O pior não é a multinacional oferecer o produto, a coisa a ser lamentada é que a direção do clube aceitou esta coisa horrenda. A nós torcedores que sentamos na arquibancada e sofremos com o time, resta apenas olharmos nossos ídolos usar este modelo tenebroso durante os jogos.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Habemus Autuori


Por Marco Antônio Júnior

Após mais de 40 dias, o Grêmio pode enfim dizer que tem treinador. Paulo Autuori assumiu hoje a tarde o comando técnico do tricolor gaúcho. De reconhecida educação, Autuori mais parece um professor univesitário e é saudado por jornalistas que comemoram o fato do treinador ser um verdadeiro lorde em suas respostas e por suas entrevistas mais parecerem palestras. No seu primeiro treino, o treinador já encontrou um grande público nas dependências do Olímpico, comprovando que a torcida o esperava e está ansiosa para ver as suas contribuições para a equipe. Na primeira conversa com o elenco tricolor, o profissional pediu aos atletas que se doem ao máximo nos treinamentos, o goleiro Victor um dos destaques do Grêmio na temporada disse que a conversa com o técnico repecurtiu muito bem entre os jogadores e que Autuori pediu muita dedicação nos treinos. “A primeira impressão confirma o que sabíamos que ele é uma excelente pessoa e um ótimo profissional, como provou nas conquistas que teve. Ele nos falou que o jogador precisa de sacrifício e disse que valoriza muito isso. Disse que temos que treinar forte, não se abater com a dor, ir sempre ao limite” comentou o dono do gol tricolor. Durante a primeira coletiva, Autuori sinalizou que seu esquema tático preferido é o 4-4-2, mas que não colocará suas preferências na frente das necessidades do time. “Uma coisa é a necessidade. Outra coisa é à vontade. O clube não pode ficar refém de um profissional. Em primeiro lugar, está a necessidade do clube. Eu gosto do 4-4-2, acho que dá mais variantes e que deverá estar ligado à formação dos atletas. Acho que o futebol brasileiro tem carência de laterais e meias pelas dificuldades que alguns clubes tem ao trabalhar com o 3-5-2 nas categorias de base” afirmou. A nação tricolor, que promete lotar as arquibancadas do Monumental na estreia de Autuori no domingo frente ao Botafogo, torce para que o treinador de 52 anos que já conquistou a Libertadores em duas oportunidades busque o tri da América para ele e para o Grêmio.

sábado, 16 de maio de 2009

RONALDO!

Por Marco Antônio Júnior
Ele é o cara em 2009. Não estou falando de Ronaldo, Adriano ou qualquer outro jogador, artista ou celebridade. O corinthiano Zina é o mito do ano de 2009, dificilmente alguém irá tomar seu posto. Não sabe quem é o Zina? Bom então deixa eu explicar, Zina é o torcedor do Corinthians que ao ser abordado pela equipe do Pânico na TV e convidado a dar um depoimento sobre a estreia de Ronaldo no Timão, olhou com cara de susto para a câmera, ficou segundos em silêncio e desferiu a pérola “Ronaldo” que hoje esta na boca de milhões de brasileiros de todas as idades. Parece uma coisa boba, mas este humilde homem é sucesso e com certeza não deve estar ganhando nada por isso. Seu rosto e seus dizeres estão em diversos quadros do Pânico, tanto na TV quanto no rádio. No Youtube, seus vídeos são recordistas de acessos, já existem funks e até toques de celular com o seu bordão. Acho que o Pânico na TV que não deve ter dado um centavo a este coitado, deveria ao menos bolar um encontro entre Zina e seu ídolo Ronaldo, como forma de retribuição. Abaixo confira os vídeos do bordão e da entrevista com Zina:




segunda-feira, 11 de maio de 2009

Original Chernobyl Style

Por Marco Antônio Júnior


Produto de exportação, os DJS brasileiros estão em alta no exterior. Destaque para uma cria do nosso estado, Fredi “Chernobyl” Endres, que está entre os DJS mais badalados do momento. Recém chegado uma exitosa turnê que passou por Portugal, Alemanha e Áustria, Fredi tem cada vez mais sua carreira internacional consolidada.
Durante o tour europeu, todas as apresentações contaram com casa cheia. Cada vez conquistando mais fãs o DJ gaúcho já é uma afirmação no cenário musical brasileiro e mundial.
Precursor do estilo “neo-funk” (nome dado pelo próprio Fredi), ele mistura riffs de rock e pancadão de funk seus sets são sempre sucesso por onde passa. Mil e uma utilidades trabalha também como produtor, e entre faixas, Eps, álbuns e remixes produziu artistas como Edu K, Bonde do Rolê, RQM, Tigarah, Mixhell, N.A.S.A. e Impostora. Chernobyl também troca figurinhas com o DJ americano Diplo, um dos tops de linha mundial. Além disso, é guitarrista da banda Comunidade Nin-Jitsu.
Transformando todos os gêneros musicais em pancadão, Chernobyl tem uma visão peculiar da popularização do funk: “As coisas étnicas do terceiro mundo atraem os europeus em geral e o funk brasileiro sai ganhando nessa porque é a batida que contagia as pistas dos clubes mais modernos. O baile-funk já é um estilo mundialmente estabelecido, é uma ramificação swingada do electro”, afirma o DJ.
Falando em Comunidade Nin-jitsu, a banda gaúcha lançou no final do ano passado seu novo CD, Atividade na Laje, sexto do grupo. Para Fredi este é um dos melhores álbuns da banda, pois para ele este trabalho contempla o som que realmente representa a Comunidade. É isso ai galera, vale a pena conferir e valorizar o trabalho do cara, que com muito suor, humildade e competência ta colocando a música do povo na boca e nos ouvidos dos gringos.
Confira e entrevista:
Você considera a cultura musical européia diferente da brasileira? Porquê?

Fredi - Eles são o velho mundo. A civilização branca toda tem origem européia, eles tem frio abaixo de zero e nos não, além de sermos mega-ultra-miscigenados lidamos com as coisas da vida de uma maneira mais humorada e relaxada. Por isso quando fazemos música eles saem dançando. Os europeus são bons em tudo que é mais técnico, mas o sangue é frio, e as pessoas são mais metódicas, organizadas e, na hora em que podem, são as mais loucas. É muito interessante viajar e tocar pra eles.

E os gringos quebram até o chão com os teus sets?

Fredi - Quebram da maneira deles. Nos países escandinavos, a galera se diverte e dança de uma maneira dura sem parar, independente do que eu esteja tocando. Na Alemanha, toquei para o público mais exigente do mundo em termos de pista de dança, pois eles que inventaram a música eletrônica. Impressionante, dançaram como brasileiros. Já na Rússia toquei em clubes chiques, de gente de grana, daí eles dançam comportados. Na Ucrânia parecia um show de rock com adolescentes gritando. Somos diferentes, mas somos seres humanos. Sempre temos muitas coisas em comum em todo lugar.

Alguma história curiosa das turnês?

Fredi - Tudo é curioso quando se vai ao leste europeu. Eu ficaria contando por páginas e páginas. Só vou dar uma pincelada a respeito de Moscou: eu minha mulher viemos de Munique em um vôo lotado de Hooligans bêbados e fedorentos pq a final da Copa da UEFA 2008 (Manchester x Chelsea) ia acontecer no mesmo dia em que eu ia tocar lá. Chegando a Moscou, um táxi bizarro com uma folha escrita “chernobill” (forma errada de escrever, eles não sabem nosso alfabeto direito) nos busca e leva 3hs (!) no maior engarrafamento do mundo na cidade mais poluída que já vi. Da janela eu só avistava conjuntos habitacionais enormes com janelas quebradas, tudo sujo. Como a final da UEFA acontecia, os hotéis estavam lotados e ficamos em um típico apartamento comunista, com água fria, é claro. Era primavera e fazia uns dois graus. Na noite fomos ao Denis Simachev Bar (lugar onde me apresentei) e desfrutamos da melhor cozinha internacional, ganhamos roupas do melhor estilista do leste europeu, toquei pelo maior cachê da minha vida, o lugar era moderno e chique e o ingresso era caríssimo. Lotou de russos dançando funk. Lá não tem meio termo, ou é uma coisa ex-comunista caindo aos pedaços, ou é algo milionário. Rússia é o país do serviço secreto, e de velhos que não se conformam com o fim da fila do pão do governo comunista, mas possui também um povo jovem que tem sede de informação, cultura, amizade e que acolhe muito bem um DJ brasileiro e sua esposa. Amei, quero voltar.

Você se considera um pioneiro do "neo-funk", já que foi a CNJ que começou no Brasil a misturar guitarra pesada e funk nas suas músicas?

Fredi - Sim somos pioneiros. A Comunidade como banda e eu como DJ/produtor.

Como surgiu a sua carreira de DJ? E como foi que ela tornou proporções internacionais?

Fredi - Eu toco guitarra a mais de vinte anos, eu queria aquele frio na barriga de novo, aprender algo novo. Não me contento em saber apenas um instrumento. Comecei a produzir em casa faixas pra vários artistas, misturando funk com rock e electro (vide Bonde do Rolê) e isso foi lançado por selos internacionais (Japão, Alemanha, Estados Unidos, Inglaterra e Suécia). Os festivais e os clubs queriam aquele produtor brasileiro chamado DJ Chernobyl. Entao crio DJ sets que mostram como produzo: mixagens de vários estilos em ritmo de funk carioca.

Sendo você no atual momento um dos DJS mais badalados no Brasil e no mundo, como foi trabalhar ao lado do DJ Diplo?

Fredi - Ele é muito talentoso, quando “acerta a mão”, acerta de verdade. Não é a toa que a única faixa (“Paper Planes”) que ele produziu do último cd da M.I.A. foi indicada ao Grammy. Comigo e com o Bonde do Rolê ele foi mais produtor executivo do que musical, pois pro Bonde ele só produziu duas faixas e eu as mixei (Solta o Frango e Marina Gasolina). Eu e o DJ Gorky é quem fizemos todo o resto. Diplo me respeita, é mais novo que eu e tem menos experiência de estúdio.

Cita algumas bandas ou artistas que tu produziu?

Fredi - São coisas mais conhecidas em um meio específico, porém respeitadíssimas pelo mundo: Edu K, Bonde do Rolê, RQM, Tigarah, Mixhell, N.A.S.A., a própria Comunidade Nin-Jitsu, Impostora...

Como conciliar as carreiras paralelas de produtor,DJ e guitarrista de CNJ? E qual delas no momento é a tua prioridade?

Fredi - A prioridade da minha vida é a Comunidade, mas tenho muitos dias durante a semana para ser produtor musical. Se o dia tem 24hs e a semana tem sete dias acho muito possível fazer várias coisas. A maioria dos shows sempre foi em final de semana, sobra bastante tempo de domingo a quinta para fazer músicas pra mim, pros outros, ser DJ em clubes e assim vai. Me sinto muito mau sem fazer música, tento fazer com que todo dia tenha algo pra criar, remixar...me sinto melhor, acho que criando faço jus a minha existência.

Falando em CNJ, o sexto CD da banda já está nas lojas. Fale um pouco sobre ele.

Fredi - Acho o Atividade na Laje o melhor cd da banda, junto com o Broncas Legais. Chegamos à síntese da coisa. No MDS misturamos estilos sem profundidade na mixagem, as guitarras não pesavam o suficiente para não atrapalhar o funk e vice-versa, no Aproveite Agora resolvemos fazer tudo orgânico e os fãs fanfarrões sentiram falta do batidão...agora chegamos no som que realmente representa a Comunidade. Tudo é pesado, o funk, o metal e os raps.

Projetos para 2009? Turnê com a CNJ? Ida pra gringa como DJ ou dar prioridade a produção musical?

Fredi - Como DJ acabei de voltar de uma turnê por Portugal, Alemanha e Áustria. Em fevereiro rolou dose dupla no Planeta Atlântida: CNJ no palco principal e DJ Chernobyl no palco Beco. Depois de muitas apresentações minhas lá fora chegou a vez da banda, isto é, vamos excursionar a Europa em julho com a CNJ. Ao mesmo tempo estou pré-produzindo em casa o novo CD do Bonde do Role, trocando arquivos pela web com os caras, e também estou com uma data mensal fixa no Cabaret do Beco, a MAXIMIZE!, junto com Edu K, toda primeira quinta do mês.

domingo, 26 de abril de 2009

O Goleiro



Hoje, 26 de abril é dia do goleiro. Uma das posições mais injustas e bonitas do futebol, ele é o único a jogar com uniforme diferente e usar as mãos. O Brasil é uma grande escola de goleiros, eu poderia citar aqui facilmente uma dúzia de grandes goleiros brasileiros que marcaram época no futebol mundial. O goleiro pode ir do céu ao inferno em minutos, mas suas defesas muitas vezes superam em beleza os gols. Parabéns a todos os goleiros, sem vocês o futebol seria muito sem graça. Minha homenagem segue abaixo.

Goleiro
Gal Costa

Eu vou lhe avisar
Goleiro não pode falhar
Não pode ficar com fome
Na hora de jogar
Senão, um frango aqui, um frango ali
Um frango acolá

Já vai tarde mais um articulador respeitado

Com a autoridade baleada
O peso do destino
Na mira da lei, na marca do pênalti
O fim de um charme
Discreto e nublado
Trivial
Alguém esqueceu a bola de cristal

Que delícia de malícia a espera da guerra

ele sonha com o paraíso
E tenta a sorte nos números
Pensando nela
Disposto a tudo, bate cabeça
Bate tambor
Numa trama milionária e perigosa
Ele quer o Jardim do Éden
Trivial
Novamente esqueceram a bola de cristal

Eu vou lhe avisar
Goleiro não pode falhar
Não pode ficar com fome
Na hora de jogar
Senão, um frango aqui, um frango ali
Um frango acolá

sábado, 25 de abril de 2009

Não vale tudo

Por Marco Antônio Júnior



Você já ouviu falar em Vale Tudo? Sim, com certeza já deve ter ouvido falar que é um dos esportes mais violentos do mundo, onde homens brigam em cima de um ringue. Bem, exageros a parte, vamos a algumas correções: hoje o esporte não se chama mais Vale Tudo agora é denominado de MMA (Mixed Martial Arts), ou seja, traduzindo a grosso modo a mistura de artes marciais. A referida “briga” é realizada por profissionais altamente preparados para tal, e diferentemente do que se pensa não vale tudo os combates são regidos por rígidas regras. O MMA é definido como uma modalidade de luta onde o participante não precisa seguir um estilo específico de arte marcial.
O esporte cresce assustadoramente no mundo, e tem nos brasileiros seus melhores lutadores e treinadores. A história moderna do MMA mundial está diretamente ligada à família Gracie. Após aprender a lutar judô com um vizinho japonês, Carlos Gracie ensinou aos seus irmãos a luta, aos poucos foi adaptando regras e golpes do mesmo, criando o Jiu-jitsu brasileiro. Mais tarde, Carlos abriu uma academia no Rio de Janeiro, e para divulgar a luta criou o Gracie Challenge, onde os integrantes da família desafiavam lutadores de qualquer arte marcial para combates. Com isso, os Gracies obtiveram grande sucesso na empreitada e acabaram levando sua arte para os Estados Unidos onde montaram uma filial de sua academia e passaram a ensinar Jiu-jitsu brasileiro. Hoje os principais lutadores mundiais são treinados por brasileiros.
A partir daí o MMA se disseminou no mundo e em 1993, foi realizado o primeiro Ultimate Fighting Championship, o maior evento de Mixed Martial Arts da atualidade, em sua ultima edição segundo a revista tatame o UFC vendeu em média 1 milhão e meio de assinaturas de pay-per-view gerando uma receita de aproximadamente U$ 45 milhões de e mais de 25 mil ingressos vendidos por evento, com bilheteria superior a U$ 5 milhões. Estas impressionantes cifras permitem que os lutadores ganhem imponentes cachês por suas participações, e que muitos deles sejam milionários.
Para o professor de jiu-jitsu da academia Golden Fighting, Rafael Simas o MMA tende a crescer cada vez mais e tomar espaço de outros esportes na preferência do público -“o número de pessoas que nos procuram para treinar Mixed Martial Arts cresce de ano para ano, o esporte deixou de ser apenas praticado por profissionais, agora as pessoas o procuram para os que desejam manter a boa forma” explica Simas. Ele ainda destaca que mesmo só sendo exibido em canais de televisão pagos o esporte conta com um grande número de fãs, pois o bom desempenho dos lutadores brasileiros no exterior ajuda bastante na decisão de procurar a prática – “O pessoal assiste na TV o Wanderlei Silva, o Minotauro o Anderson Silva que são ídolos mundiais e isso influencia a galera, que acaba procurando as academias para treinar”, afirma o professor.
Assim como os treinadores, os lutadores brasileiros também são sinônimos de sucesso no mundo da luta. Ricardo Arona, Murilo Bustamante, Daniel Acácio, Assuério Silva são figuram entre os grandes nomes da modalidade. Porém, os maiores destaques são os curitibanos Anderson Silva, Mauricio Shogun, Wanderlei Silva (foto) e o baiano Antônio Rodrigo Nogueira o “Minotauro”. Juntos eles somam mais de 5 títulos de UFC e 4 do extinto Pride.
O MMA é hoje um esporte de alta performance, além de ser um verdadeiro show de entretenimento. Os limites existem, mas apenas dentro dos ringues. Fora de combate, não há limite para o número de fãs deste esporte, que triplicam a cada ano que passa

quarta-feira, 22 de abril de 2009

A(L)TITUDE

Por Marco Antônio Júnior

Coitados dos bolivianos. Hoje abri o site Globo.com e lá estava à manchete “Comissão médica da Fifa confirma veto ao futebol na altitude”, pensei muito sobre o assunto e realmente este meu pensamento tomou ares de devaneios.
Para tentar derrubar o veto, Morales tomou atitudes exageradas, jogou futebol nas alturas, disse que a FIFA se acha maior que a ONU e acusou também a entidade máxima do futebol mundial de esquartejar o esporte. Mas voltando a minha imaginação visualizei discursos inflamados do presidente Evo Morales querendo acabar com a proibição a qualquer custo.
Exageros a parte, mesmo não sendo boliviano acho que Morales tem razão em espernear sobre o veto, e até imagino uma carta desesperada de Evo para Joseph Blatter.
Querido Blatter, venho por meio desta primeiramente me desculpar, pois, nunca fui a televisão, rádio ou jornal dizer as sandices que a imprensa noticiou sobre a sua exitosa entidade, isto é uma manobra dos EUA para tentar fazer que o mundo comece a prestar atenção no futebol deles, e em segundo lugar manifestar minha indignação pacifica a sua proibição que foi delegada à minha seleção de jogar acima de 2.750 metros do nível do mar. Já dei mostras que o futebol pode ser praticado a esta altura, aliás, mostras práticas, eu mesmo atuei em La Paz e não atuei sozinho, ao meu lado jogou Diego Maradona, e cá para nós sejamos sinceros, se o Maradona jogou lá e agüentou, qualquer um pode jogar. Tudo bem que a seleção dele não se deu muito bem na última visita ao meu humilde país.
E mais uma vez pergunto por que a minha seleção? Logo a Bolívia que não incomoda ninguém, nosso time é tão fraco, que desde os tempos do “diablo” Etcheverry, não encanta mais ninguém com o seu futebol. Vou contar um segredo para o senhor: pedi ao Lula que me cedesse o Afonso Alves para naturalizá-lo boliviano, em troca eu até aceitaria não reajustar o preço do Gás. Mas sabe, ele nem cogitou, disse que: “a nacionalização dos recursos futebolísticos brasileiros melhora muito a condição social do seu povo”.
Na minha humilde opinião presidente Blatter, o senhor deveria cuidar dos interesses econômicos da FIFA, que, diga-se de passagem, vão muito bem e aproveito inclusive para parabenizar o senhor por cuidar tão bem da saúde financeira da instituição que possui mais dinheiro que muitos países do terceiro mundo. Encerro a minha manifestação pacifica porque sou da paz, pois, quem gosta de confrontos hostis é o Chavez, pedindo ao senhor que repense esta situação e não cerceie meu povo de ver nossa tão amada e inofensiva seleção atuando onde realmente se sente em casa. Pense na publicidade estática do nosso maravilhoso estádio Hernán Siles que é um orgulho nacional talvez até maior que o nosso time, pense na nossa arena lotada e no dinheiro que tudo isso pode render a todos nós. Pense presidente, pense.


Obrigado
Juan Evo Morales Ayma
Presidente da Bolívia e CRAQUE do Litoral.

Não sei se Morales num ato de desespero mandaria uma carta, mas se eu fosse ele mandava uma carta nestes termos, porque existem coisas mais importantes para o presidente da FIFA se importar do que a altitude da Bolívia, como por exemplo, o aliciamento de jogadores menores de idade por parte de grandes clubes europeus a meninos sul-americanos.
Bom, mas isso já é outra conversa que fica para a próxima.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Eu não queria ser o Dunga

Por Marco Antônio Júnior


Dia desses na sala de aula, num daqueles dias em que a galera não ta muito afim de aula, um debate acalorado sobre futebol foi o assunto.
Não falamos de Grêmio ou de Internacional, como estamos acostumados, mas sim de seleção brasileira. O debate por vezes tomou ares de discussão e em meio de um “gente, por favor,” daqui, ou um “alou” acolá do professor, continuávamos a debater os problemas de nosso escrete canarinho.
Um ou outro colega afirmava que Dunga não aposta nos garotos, que sua seleção deveria primar os jovens, pois estamos a um ano da Copa, já alguns, dentre esses me incluo defendem o treinador, com base que uma seleção de jovens poderia atrapalhar o plano maior, que é o entrosamento da equipe para o Mundial que se aproxima, e que os jogadores de menor idade devem ir entrando aos poucos na equipe.
O que foi consenso entre nós e que a nossa seleção possui material humano para montarmos 3 ou 4 times que fariam frente aos grandes selecionados mundiais. Vejo o Dunga como um magnata, um bom vivan que possui muitos recursos, mais muitas vezes não sabe onde empregá-los, ficando assim a mercê de comentários maldosos de operários ou invejosos que podem acusá-lo de ter asas e não saber voar. Atrevo-me também a entrar nos pensamentos do Dunga e imaginar o que ele pensa dias antes da convocação, “será que convoco o Pato ou o Keirrison?, e o Lucas, será que deixo para a próxima?, bem mais se eu perder? Bom se eu perder a Globo não vai me perdoar, mesmo se eu alegar que estamos em situação confortável na eliminatória”. É, não deve ser fácil ser o Dunga, ainda mais neste ano pré-Copa do Mundo, se convoca um atleta menos experiente e ele vai mal, não era a hora de colocá-lo entre os titulares, se não convoca é porque não quer dar chance aos mais novos, se convoca e deixa no banco é porque é teimoso. É como ter de um lado a Vera Fischer e a Solange Frazão que sabidamente tem mais experiência, mas ainda sim desempenham muito bem o seu papel, e de outro ter Fernanda Paes Leme e a Joana Balaguer, que apesar da pouca idade mostram um imenso potencial, e também desempenham muito bem o seu papel. Portanto repito mais uma vez ser o Dunga não é fácil. Mas voltando ao debate entre pseudo jornalistas, este acabou no bar, e entre uma cerveja e outra, ficou combinado que de técnico e louco todo brasileiro tem um pouco.

sábado, 18 de abril de 2009

Acabou a faculdade, e agora o que fazer?

Por Marco Antônio Júnior


Diploma de curso superior na mão, sinônimo de emprego, certo? Errado. Na maioria dos casos é apenas o inicio de uma série de dificuldades. A proximidade de término da faculdade traz a um grande número de estudantes o pesadelo de terminar a graduação e não saber o que fazer. O mercado de trabalho costuma não ser muito acolhedor aos recém formados. Após a estafante trajetória da graduação, o caminho a ser seguido depois de estar com o canudo na mão é uma incógnita. O primeiro passo em busca de um emprego dentro da área estudada geralmente requer ajuda, e ela pode vir através de amigos, antigos colegas de estágio, professores ou até mesmo da sorte.
Marcelo Silveira, formado há um ano em educação física pela Unilasale, ainda não conseguiu entrar no mercado de trabalho dentro da sua área de formação. Para garantir seu dinheiro no final do mês, Silveira trabalha há dois anos como representante comercial de uma multinacional de materiais esportivo. “Citação Marcelinho”, diz o formado em educação física.
Thais Pedroso, formada há três anos em Direito pela Feevale, nunca conseguiu trabalhar na área. Segundo ela, a busca por um emprego é estimulante, porém, o passar do tempo sem obter sucesso na procura leva o profissional a um cruel pensamento que o esforço em busca da formação foi em vão. “Sabe, três anos é muito tempo, às vezes penso que nunca vou advogar, mas não vou desistir, custe o que custar”, conta a advogada desempregada. Enquanto segue atrás de uma vaga, para exercer sua atividade, ela garante seu sustento ajudando a mãe em uma empresa de decoração e animação para festas.
Manoella Moraes, formada há dois anos em Enfermagem pela FMR de São Paulo, procurou enquanto estudava fazer cursos e estágios voluntários para aprimorar seus conhecimentos e enriquecer seu currículo na certeza que isso pesaria na hora de concorrer com outros candidatos a uma vaga de emprego. Hoje trabalha em uma área alternativa, que nada tem a ver com sua formação profissional, ela é vendedora de aparelhos celular, em uma operadora em Porto Alegre. “Nunca achei que após tanto esforço a recompensa seria esta, mas sigo com fé nas minhas capacidades largando currículos e acreditando que minha hora vai chegar”, afirma Moraes.
A administradora de empresas Patrícia de Oliveira, formada há um ano pela Esade, teve mais sorte. No último semestre da faculdade conseguiu um estágio em uma concessionária automotiva, e consequentemente após sua formatura foi efetivada na empresa. Ela tem consciência que faz parte de uma minoria privilegiada, que sai da faculdade empregada. “Por sorte encontrei um chefe que desde os tempos de estagiária delegou a mim funções de administração, e confiou no meu trabalho. Mas sempre me dediquei ao máximo e procurei desempenhar as tarefas com perfeição, creio que foi por isso que ele me efetivou”, relata a administradora.
Em tempos de crise nem mesmo o diploma superior é certeza de se trabalhar na área estudada. Certo mesmo é que o caminho até a conquista do diploma é longo, e a busca do tão sonhado emprego na área é o primeiro passo de uma caminhada de consolidação profissional, caminhada esta que para muitos é tortuosa e pode levar a desistência ou o desestimulo de encontrar um lugar para se mostrar os conhecimentos acadêmicos adquiridos.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Celso Roth, o colorado


Sempre fui um dos que defendeu a permanência do “professor” Celso Roth no comando técnico do Grêmio. Ele é um bom treinador, profissional, dedicado, estudioso do futebol, mas hoje ao assistir a derrota do Grêmio para Caxias, vi que qualquer tentativa minha de defender este senhor seria loucura. Tudo bem, vai sempre ter alguém pra me dizer: “estávamos jogando com os reservas, o que importa é a Libertadores”. Pois é, o argumento até seria válido, mas não se aplica mais, o nosso "querido" treinador tornou-se insuperável na arte de fazer cagadas. Ao mandar o time suplente para o Centenário, e consequentemente perder por 4x0 para o Caxias, o "ilustre" Roth deu de presente para a torcida e time do Internacional um Grenal, sim GRENAL, um dia após o co-irmão completar 100 anos. A derrota colocou o Grêmio em quarto lugar e segundo a regra do campeonato o time que ocupar esta posição dentro de sua chave, irá enfrentar o primeiro colocado do outro grupo que foi o Internacional. O duelo pelas quartas de final tem tudo para ser mais um passeio colorado, toda a questão anímica está a favor do Inter, sua torcida vai lotar o Beira-Rio para comemorar o seu centenário, e quer coisa melhor que fazer a festa com uma vitória sobre o histórico rival. Espero estar enganado em relação à partida, mas creio que o Inter é o favorito. A nós gremistas resta apenas rezar para não sermos goleados e pedir a Deus que o "mestre" Celso Roth deixe o Grêmio. Porque tenho certeza que ele premeditou esta campanha, para que justamente no dia cinco de Abril um clássico fosse disputado e o Inter vencesse o Grêmio fazendo a festa dos 100 anos. Afinal, as maiores alegrias que o Inter comemorou nos últimos tempos são por mérito de suas imbecilidades no comando do Grêmio. E eu não entendia porque tantas burrices e teimosias, mas agora descobri e não tenho mais dúvida CELSO ROTH é colorado e não ve a hora de repetir o gesto da foto ao lado: correr para os braços da torcida colorada.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

E 2009 começou.

Feliz 2009. Não, eu não enlouqueci é que o povo brasileiro costuma dizer que o ano começa após o término do carnaval. Pois bem, se é assim mesmo está na hora de se preparar porque agora é “à vera”, terminam as férias e o bicho começa a pegar, no trabalho e na faculdade. Vou pedir licença para o grupo Cidade Negra, e colocar uma parte da letra da música Mucama, que ilustra bem os acontecimentos de antes, durante e depois da folia de Momo.

O que se espera de uma nação
Que o herói é a televisão
Que passa todos os seus meses mal
Melhora tudo no Carnaval.

Dá pra brincar, dá pra comemorar
Só não se sabe muito bem por que
Entrou de cara na realidade
Na quarta feira que eu quero ver


"Na quarta feira é a volta pra realidade que arde
Acaba a comemoração apaga a televisão pra não gastar a eletricidade
Como na Cinderela carruagem volta a ser abóbora
E na favela o carro alegórico some
E volta às sobras: sobra de feira, sobre de terra, sobra de chão
Sobre de lama, sobra de bala perdida, sobra de comida
Pra mucama, mucama que nada exclama, que não reclama, que não se inflama
Só basta ter novela, põe na tela todo mundo ama
Todo mundo mas na vida real todo mundo se odeia
E ódio gera ódio, um sobe no pódio, outro serve a ceia
Ceia do natal, tem Xuxa no carnaval
Mucama deitada na cama beijinho beijinho pau pau. Tchau!
Eu só vou te usar, você não é nada pra mim
Já temos outra pra colocar no seu lugar - Pirlimpimpim!
Abracadabra é como mágica, mas não é abra-te Sésamo
Porque aqui as portas só se fecham
Bum! É menos uma oportunidade
Não é só a quarta feira que é de cinzas, na verdade é a semana inteira
Quinta, sexta, sábado, domingo e segunda
E o povo mucama continua sorrindo levando nas coxas, levando na bunda
Mas não faz mal, porque depois melhora tudo, annn, no carnaval!


Parabéns a Imperadores (Porto Alegre), Mocidade Alegre (São Paulo) e Salgueiro (Rio de Janeiro) campeãs dos três carnavais que eu considero(baita entendedor) os mais importantes do Brasil.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

PSOL exige: FORA YEDA !


Calma, calma!!! Antes de pensar que estou defendendo a causa, leia com atenção. Não sou um especialista em política, aliás, estou longe disso. Mas certas coisas eu não posso deixar passar desapercebido. Passei por um cartaz que tinha exatamente os dizeres do titulo do post. Sinceramente a minha ignorância política não me deixa perceber o real sentido desta frase. Sim, porque deve existir um sentido mais objetivo que um simples protesto nos cartazes, e este sentido não é percebido por minha burrice política. Antes disso já vou avisando a todos, não sou contra ou a favor do PSOL e sobre o governo Yeda prefiro não me manifestar. Será que o PSOL realmente acha que estes cartazes vão fazer a governadora abandonar o seu cargo? O que eles acham? Que Yeda Crusius vai olhar um destes ali na Avenida Farrapos, e pensar “é ta na hora de abandonar o governo”. Ou o PSOL acha que vai comandar uma revolução que desencadeará no impeachment de Yeda? Duvido. Como sempre diz minha querida mãe quando cometo algum excesso ou faço alguma besteira: MENOS PSOL, BEM MENOS.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Surpresa


Escrevi ontem sobre comemorações por completar mais um ano de vida. Pois bem, comemorei meu aniversário e pasmem, fiquei FELIZ. Lembro bem da última vez que isso aconteceu, foi 2006 quando meu pai fez um churrasco para mim e meus amigos. Mas ontem a circunstância foi totalmente inusitada, pelo menos para mim. A Manoella, que para quem não sabe é minha noiva (na foto comigo), preparou uma festa surpresa, sim uma festa surpresa, logo para mim que afirmava aos quatro ventos que jamais seria surpreendido por uma. O pior de tudo, é que em nenhum momento desconfiei, tenho que tirar o chapéu para a Manu e para os meus amigos, me enganaram direitinho, eu o desconfiado mestre que tem orgulho de confiar desconfiando. Mas já diz o ditado: “para tudo existe uma primeira vez”, está foi minha estréia em festas surpresas, e posso assegurar que foi em grande estilo hehehehe. Bem, para finalizar, gostaria de deixar aqui meus agradecimentos: primeiramente(lembrei do meu grande amigo Carioca) a Deus por proteger a mim e a todos que eu gosto, aos meus pais por sempre estarem ao meu lado, a Manu(Te Amo) por ter me “enganado”, e aos meus amigos(pessoas mais que especiais) por serem cúmplices da minha noiva.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Sobre meu aniversário.


Já fui mais avesso ao meu aniversário, hoje em dia, até sinto falta dos parabéns e votos diversos. Acho que a idade esta me deixando mais sentimental. Mas o que eu acho estranho mesmo é completar mais um ano de vida, e ainda comemorar isso. Tudo bem que devemos comemorar por ter conseguido a proeza de sobreviver mais um ano neste mundo cada dia mais maluco e violento. Não me sinto mais velho, tudo bem que às vezes meu corpo acusa cansaço mais do que há 10 anos atrás(hehehhe), mas minha cabeça, graças a Deus segue jovial. Este ano será um ano muito importante para mim, vou me formar e talvez mais algumas novidades aconteçam(fiquem curiosos ehehehe). Me imaginava bem diferente aos 27, sei lá, talvez casado já pai de família, mais sério, de barba(ahhahahhaha) mas sabe, não me queixo da vida nem dos caminhos que segui. Só uma coisa me deixa com muito medo nesta vida, e sabem o que é? Chegar aos 30 eheheheeheeh.......

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Sobre amigos..


Sou um cara de um milhão de defeitos, e de algumas qualidades. Sou aquele tipo de pessoa que se importa com a opinião dos amigos e o que eles pensam sobre mim. Muitas vezes deixo de expressar minhas opiniões, de fazer ou não alguma coisa para não deixar um amigo bravo ou magoado. Só em pensar que um amigo está triste ou "de cara" comigo, fico muito chateado, não durmo bem e fico pensando o que posso ter feito de errado. Dentre o que eu considero como minhas qualidades (para alguns é defeito) uma se destaca: dou MUITO valor aos meus amigos. Talvez por exagerar demais, deixo de valorizar a mim mesmo. Mas sabe, entre valorar demais meus amigos e deixá-los de lado, prefiro pecar pelo excesso. E digo mais, cheguei em uma fase da minha vida, que não deixarei mais de estar com as pessoas que eu gosto por picuinhas e ciúmes de amigos, graças a Deus superei esta fase.
Enfim, estou em paz comigo mesmo e sendo AMIGO dos meus amigos, apesar dos pesares que a vida traz.

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Sou uma pessoa que não tem compromisso com o erro. Já fazia algum tempo que vinha prejulgando algumas pessoas, hora por conta de algumas (equivocadas) convicções pessoais, hora por (má) influência alheia. Nestes casos, a melhor coisa que pode acontecer, é conviver mais com quem julgamos mal, e perceber que estávamos REDONDAMENTE enganados. Por sorte, tive a oportunidade de passar alguns dias com pessoas que julgava que de alguma forma, possuíam características que me impediriam de dividir o mesmo ambiente com elas por muito tempo. E por mais sorte ainda tive a humildade de dar o braço a torcer e perceber o quanto estas pessoas são gente fina, receptivas e amigáveis. Sabe aquela expressão tão usada por todos: “tomei nos dedos”?. Pois é, eu realmente levei neles, mas sabe não doeu nada, porque ganhei mais alguns amigos e com toda certeza cresci como ser humano.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Foi Aqui.....


Neste campo de terra, feio e mal cuidado foi onde dei meus primeiros chutes e marquei meus primeiros gols. Só Deus sabe que este lugar terá sempre um lugar no meu coração e na minha memória. Foi na Tabatinga ( nome dado pela nossa galera) que eu conheci os caras que hoje tenho orgulho de dizer que são meus amigos. Mais que aprender a jogar a bola, nesta quadra aprendi que não se pode alcançar qualquer tipo de vitória sozinho e que os amigos valem mais que mil gols.