sábado, 23 de maio de 2009

Alborghetti: o pai do sensacionalismo

O jornalismo sensacionalista, cada vez mais presente nas emissoras de rádio e TV brasileiras, não é nenhuma novidade para Luiz Carlos Alborghetti ou apenas Dalborga para seus admiradores. Alborghetti de 55 anos, começou no jornalismo em 1976 na rádio Londrina da cidade de mesmo nome, no Paraná. Dono de um estilo transgressor, mordaz e sem papas na língua, Alborghetti foi sucesso imediato. Em 1979 ingressou na televisão com o programa chamado Cadeia, que tinha apenas cinco minutos e era exibido pela TV Tropical, somente para Londrina.
Mas em 1982 a transmissão foi expandida para todo o estado do Paraná. Dalborga seguiu fiel a sua filosofia jornalística, conquistando um grande número de seguidores. Em 1986 candidatou-se a Deputado Estadual e com uma expressiva votação elegeu-se. Sua carreira política não teve o mesmo status, pois segundo o próprio Albroghetti, ele mostrou a sociedade falcatruas de gente muito importante no meio político e estas pessoas acabaram diminuindo a sua importância no ramo.
De volta a televisão a repercussão em torno de seu programa aumentou e no ano de 1992 o apresentador estreou nacionalmente na CNT com o programa Cadeia Nacional. De posse de uma legião considerável de fãs e com uma maneira única de apresentar telejornais, com gritos, palavrões e um cassetete que era batido de forma violenta na bancada cada vez que o jornalista falava de criminosos “vagabundos' como gosta de se referir a delinquentes durante seu programa. Dalborga acabou influenciando uma geração inteira de apresentadores, como por exemplo, José Luiz Dattena, Gilberto Barros, Marcelo Rezende e Carlos Massa o “Ratinho” que durante anos foi repórter do Cadeia nos tempos de CNT.
Falando em Ratinho, Albroghetti acusa o apresentador do SBT de ser um clone seu, imitando todos seus trejeitos, inclusive o jeito de falar com sotaque carregado. Da mesma forma que conquistava mais e mais admiradores, o jornalista também viu muitas portas se fecharem ao decorrer de sua carreira. Devido a criticas desferidas a políticos influentes no estado do Paraná, ele é desligado da CNT em 1998. Voltou as rádios, mas a disseminação da internet fez com que Alborghetti alimentasse um sonho, o de ter seu programa sem ligação a emissoras que consequentemente tentariam censurar sua maneira e mudar seus métodos de ancorajem.
O sonho torna-se realidade em 2007, quando ele lança o Cadeia sem Censura na Cadeia WebRádio. Hoje seus vídeos são recordistas em acessos no Youtube e possui diversas comunidades em sua homenagem no site de relacionamentos Orkut, onde os integrantes o consideram um mito do jornalismo.
Confira abaixo o vídeo onde Alborghetti fala sobre os Direitos Humanos:


4 comentários:

Nine Stecanella disse...

E o jornalismo como o dele é muito difundido por todo lugar! Aqui na Serra temos alguns exemplos. Se interessar procure pela Rádio Viva. Maior audiência da Região com programas super populares.

Rodrigo B.Pires disse...

ele é mt bom!! o cara é O CARA do rádio!

Ariane! disse...

Esse cara é sensacional!

Anônimo disse...

Que lixo.